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Com economia liberal e baixo orçamento educacional, Cingapura lidera ranking de educação

Ao contrário do que defende a maioria do educadores brasileiros, a maioria dos países que lideram o ranking do PISA (principal avaliação mundial de educação) em 2015 investem proporcionalmente menos recursos estatais na educação em relação ao PIB e são economicamente mais livres do que os demais países com avaliações inferiores.

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Cingapura, extremamente pobre e atrasada quando estava sob controle da Malásia, ganhou independência em 1963, se tornou um dos países mais economicamente livres do mundo e hoje alcançou o topo do ranking de educação mundial com quase a metade do que o Brasil gasta proporcionalmente ao PIB em educação. Ao lado de Hong Kong, lidera o ranking de economias livres e estão entre os 10 primeiros no ranking do PISA.

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A relação entre boa educação, baixo investimento estatal no setor e alto grau de liberdade econômica também acontece na América do Sul. O Chile, país mais economicamente liberal do continente, possui o segundo menor investimento estatal proporcionalmente ao PIB na educação e é o país mais bem avaliado no PISA na América do Sul. O segundo colocado da região no ranking, o Uruguai, é a terceira economia sul-americana mais livre e a terceira que menos direciona investimentos estatais para a educação.

Uma das explicações para essa relação é que, em países mais liberais como Cingapura, o governo consegue focar no que é realmente necessário e se torna mais eficiente, mesmo com um orçamento proporcionalmente menor. Além disso, países mais livres facilitam o investimento privado e possuem altas taxas de crescimento do PIB, elevando os investimentos privados no setor.

Cabe lembrar que países como Cingapura e Japão praticamente não investem recursos estatais no ensino superior, utilizando-os somente no ensino de base, a faixa avaliada pelo PISA. No Brasil, ao contrário, boa parte dos recursos estatais para a educação é destinada para o ensino superior, deixando o ensino de base defasado e sem recursos. O modelo brasileiro, além de ser responsável pelo péssimo desempenho no PISA, beneficia principalmente aqueles com melhores condições econômicas, na medida em que a maioria dos alunos nas universidades estatais são de classe média ou alta, enquanto os alunos nas escolas estatais de base são normalmente mais pobres.

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