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Defender a guerra estatal às drogas é defender os bandidos e desvalorizar a vida dos policiais

Entre 1994 e 2016, passaram pela PM do Rio de Janeiro cerca de 90.000 policiais. Desses, 3.234 foram assassinados e 14.452 foram feridos. Outros 2.751 PMs foram afastados por problemas psiquiátricos. Os dados foram informados pela própria PM-RJ.

Só nesse ano, mais 100 PMs foram assassinados.

É um percentual de PMs mortos (3,59%) superior ao dos soldados americanos mortos na Primeira Guerra Mundial (2,46%), na Segunda Guerra Mundial (2,52%) e no Vietnã (0,98%).

Como bem disse o comandante da comissão de vítimas da PM-RJ: “A polícia não tem a função de guerrear. Essa é uma anomalia que estamos sendo submetidos no Rio de Janeiro. A função da polícia é proteger”.

Sim, GUERRA.

Uma guerra estúpida, criada por Nixon nos EUA, em 1971, que coloca policias para caçar derivados de plantas que foram usados por toda a história da humanidade, mas que, recentemente proibidas pelo estado, criaram cartéis formados justamente por aqueles que não respeitam as leis: os criminosos.

Enquanto diversos estados americanos aos poucos acabam com a guerra estatal às drogas, no Brasil, colocamos PMs com 38s para subir morros atrás de um cartel fortemente armado e que sujeita milhões de pessoas, a ampla maioria delas pobres, a tiroteios, mortes e medo constante.

Tudo isso enquanto temos 58.000 assassinatos por ano, 45.000 estupros e mais de 1.000.000 de assaltos, crimes com vítimas que são deixados de lado para que o “papai estado” impeça que as pessoas prejudiquem seus próprios corpos.

Se você apóia a guerra estatal às drogas, por qualquer motivo que seja, você não apenas defende que esse panorama continue acontecendo, como está ao lado dos cartéis de criminosos que dominam a venda das drogas.

Os liberais preferem que esses cartéis sejam extintos. E a única foram de fazer isso é retomarmos o que funcionou em toda a história humana: que as pessoas sejam livres para serem estúpidas a ponto de estragarem seus próprios corpos, e que a venda deixe de ser controlada por aqueles que não respeitam as leis, para que passe a ser descentralizada e feita por aqueles que respeitam.

Defender a guerra estatal às drogas é defender os bandidos e desvalorizar a vida dos policiais.

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