DOE

Na Venezuela vale tudo para fugir da ditadura socialista

A tragédia dos venezuelanos que morreram tentando chegar à ilha de Curaçao infelizmente não é nova. Diversos outros naufrágios aconteceram na tentativa de escapar da ditadura socialista de Nicolás Maduro.

Milhares de venezuelanos desnutridos não mediram esforços para atravessar a Bacia Amazônica a pé para entrar no Brasil. Ou contornar os controles da guarda socialista em aeroportos e/ou estações de ônibus para entrar em países caribenhos como Aruba ou Curaçao, os quais antes aceitavam venezuelanos sem grandes exigências e agora exigem que tenham pelo menos 1000 dólares em dinheiro para autorizar a entrada, uma quantia equivalente a quase 10 anos de trabalho de um venezuelano.

Muitos dissidentes recorreram a disfarces, identidades falsas ou simulações em outras línguas para salvar suas vidas, escapando do próprio país.

A Venezuela já foi um dos países mais ricos da América do Sul, atraindo imigrantes e empresários de todo o mundo. Depois que Hugo Chávez chegou ao poder, o setor produtivo foi destruído e a elite econômica faliu em prol de “mais direitos” para os mais pobres, o desemprego disparou e tanto ricos quanto a classe média fugiram para países mais livres. Mais de 2 milhões de venezuelanos fugiram do país desde então.

No ano passado, quando o ditador Maduro abriu a fronteira com a Colômbia, milhares e milhares de pessoas correram para o país vizinho para comprar comida. Uma grande quantidade deles nunca retornou.

 

A fuga pelo mar é uma aventura perigosíssima e significa se envolver com traficantes que transportam o fugitivo nas mesmas jangadas ou barcos onde carregam drogas. Neste processo, o fugitivo já vendeu tudo o que tinha para pagar a travessia. Se ainda assim não tiver dinheiro suficiente, deve pagar a passagem com sexo.

Conseguindo efetuar o pagamento, o fugitivo embarca em uma viagem que atravessa centenas de quilômetros de um mar furioso com tubarões, piratas e guardas costeiros.

Conseguindo chegar ao destino, o agora refugiado deve subornar as pessoas necessárias para trabalhar na área turística como escravo, seja limpando pisos ou banheiros, vendendo produtos nas ruas ou se prostituindo aos turistas.

A fuga por terra é igualmente complicada e pode levar meses, encontrando toda sorte de obstáculos como as milícias e paramilitares da ditadura venezuelana, e os narcoterroristas das FARCs – ainda ativos – que cobram “pedágio” para permitir a passagem.

Os profissionais mais qualificados foram os primeiros a fugir para buscar sucesso em outros países. Agora, o socialismo avançou ao ponto de causar colapso econômico e fome similares aos cubanos, gerando novos imigrantes: os cidadãos mais pobres, aqueles que o socialismo prometeu beneficiar.

Na Venezuela descobrimos o que significa, na prática, a “justiça social” socialista defendida pela esquerda: miséria, fome, falta de energia e água potável, prisões e fuzilamentos extrajudiciais, péssimas condições de higiene e êxodo em massa.

Compartilhe nas redes sociais:

Mais Recentes

Ribeirão Preto se torna o município com mais Liberdade para Trabalhar no Sudeste com apoio do ILISP
A cidade de Ribeirão Preto, no...
Jaboatão dos Guararapes se torna a cidade com mais Liberdade para Trabalhar do Brasil com apoio do ILISP
No dia 13 de novembro de...
Presidente do ILISP conversa com governador de Goiás para aumentar Liberdade para Trabalhar no estado
O presidente do ILISP Marcelo Faria...
Projeto do ILISP é considerado um dos 6 melhores do mundo e concorrerá a prêmio mundial
O projeto Liberdade para Trabalhar do...
Estado do Paraná regula Lei de Liberdade Econômica com apoio do ILISP
O governador Carlos Massa Ratinho Junior...
Bagé-RS recebe prêmio como município com mais Liberdade para Trabalhar no Brasil
A cidade de Bagé, no Rio...