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A hipocrisia da esquerda mimimi que quer ir à escola de shortinho atolado na bunda

Nos últimos dias tivemos notícias preocupantes relacionadas à educação brasileira: o Rio de Janeiro, além da grave crise na saúde, também passa por uma profunda crise na educação pública, com alunos sem merenda escolar e ausência de manutenção dos prédios onde funcionam as escolas. Além disso, foi divulgada uma pesquisa que revela que apenas 8% dos brasileiros dominam os fundamentos do português e da matemática básica, ou seja, nosso país está repleto de analfabetos funcionais diplomados. Apesar das notícias supracitadas serem de demasiada importância e de que seus resultados atingem em cheio ao país, elas não receberam muito destaque na mídia e nas redes sociais. O assunto da semana foi um grupo de alunas do Colégio Anchieta, um dos mais caros de Porto Alegre, que resolveram criar um abaixo assinado intitulado “vai ter shortinho sim” em protesto as regras de vestuário vigentes na instituição. Sim, a grande notícia da semana foi o manifesto pelo direito de usar shortinho atolado na bunda.

A carta aberta, supostamente escrita por estudantes entre 13 e 17 anos, tem como uma de suas principais articuladoras uma integrante do “Juntos”, ou seja, da juventude do PSOL (sim, aquele partido da piada pronta, socialismo e liberdade). Ao ler a carta aberta, a impressão que temos é que estamos lendo um dos artigos disponíveis no site do PSOL, tanto pelo conteúdo recheado de clichês ideológicos da extrema-esquerda, repetidos exaustivamente pela “diva lacradora” dos adolescentes e esquerdistas em geral, Luciana Genro, como pela pobreza argumentativa. Será mesmo que a semelhança é mera coincidência? Acredito que não.

Um dos trechos da referida que mostram a contradição da exigência das alunas é esse: “exigimos que a instituição deixe no passado o machismo, a objetificação e sexualização dos corpos das alunas; exigimos que deixe no passado a mentalidade de que cabe às mulheres a prevenção de assédios, abusos e estupros; exigimos que, ao invés de ditar o que as meninas podem vestir, ditem o respeito.” A(s) autora(s), ao mesmo tempo em que tentam protestar contra a sexualização do corpo das adolescentes, exigem o “direito” de assistir às aulas em salas devidamente climatizadas vestidas de uma forma que inevitavelmente chama a atenção masculina (lembrando que estamos falando de adolescentes, com aquela efervescência hormonal), com shortinhos que nós, mulheres, geralmente usamos quando estamos na praia ou em situações informais. Chegamos ao ponto onde adolescentes estúpidas, que esperneiam nas redes sociais quando o Whatsapp permanece 12 horas fora do ar, querem ir à escola do mesmo jeito que vão à praia ou tomar um sorvete na esquina. Exigem respeito, mas, não conseguem respeitar as regras privadas de uma instituição (aliás, a mesma regra vigente em 99% das escolas de todo o país) e muito menos entender que existem regras de vestimenta em qualquer ambiente. A presidente de uma empresa não participa de uma reunião com acionistas usando um biquíni e uma canga de praia simplesmente porque está fazendo calor na rua.

Outro trecho que chama bastante atenção, principalmente quando lembramos as notícias citadas no primeiro parágrafo, é o seguinte: “mas a educação social e política não pode ser deixada de lado. […] é por meio dela que acabaremos com a realidade de que, a cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas no Brasil e, a cada 11 minutos, 1 é estuprada; é por meio dela que criaremos um mundo onde cotistas não precisarão ouvir que ‘roubaram a vaga’ de alguém que estudou a vida inteira em colégio particular; um mundo onde mães de crianças negras tenham certeza de que, no fim do dia, seus filhos voltarão pra casa; um mundo onde não perderemos mais vidas para a guerra às drogas; onde mulheres não morrerão em clínicas clandestinas de aborto; onde a religião e a política não se misturarão; onde o capital não será mais importante do que a vida; onde os problemas de hoje serão solucionados.”  Este parágrafo deixa claro que a preocupação com a educação simplesmente não existe, o objetivo desse protesto infantil e patético nada mais é do que vomitar bandeiras de esquerdinha caviar para pagar de revolucionária problematizadora no Instagram e Facebook.

Este foi um protesto de um bando de meninas mimadas na ânsia de aparecerem nas redes sociais (criadas por capitalistas malvadões, vale salientar) e que muito provavelmente não sabem a diferença entre objeto direto e indireto ou calcular uma equação exponencial. Garotas que hoje estão famosas na Internet, mas, que provavelmente não sabem que “mim”, pronome pessoal de primeira pessoa de caso oblíquo, não conjuga verbo. Garotas que viraram meme e que peitam a proibição da escola ao continuarem indo assistir as aulas de shortinho, mas que provavelmente não arrumam o próprio quarto e vivem de mesada do papai e da mamãe. Sem falar no grupo de meninos que aderiram ao protesto em suposta “solidariedade” à causa das garotas, mas que muito provavelmente estão fazendo isso para tentar pegá-las depois, justamente por causa da sua luta em prol do direito de usar shortinho atolado na bunda.

Apesar de tudo, essa situação bizarra serve para nos mostrar a que ponto ridículo a esquerda mimimi chegou. Uma geração de cabecinhas ocas, crianças que vivem em função das redes sociais e que surtam com um sinal ruim de Wi-fi, que possuem discernimento mínimo e são presa fáceis das alucinações de esquerda devido à sua própria mediocridade e mimo. Crianças que pedem por debates e educação “social e política”, mas só conseguem ler “A Culpa é das Estrelas” ou compartilhar posts do Tico Santa Cruz, guru intelectual de medíocres em geral.

Saiam da bolha, meninas. Consigam um emprego mesmo como menor aprendiz, façam boicote social e peçam ao papai que tirem vocês da escola (estão alimentando o capital, sabiam?). Depois, peçam transferência para a escola estatal mais próxima da casa de vocês, afinal, se educação é um direto, por que deixar o papai pagar uma escola tão cara? Vamos lá, coragem! Sejam coerentes! Em algumas escolas públicas vocês provavelmente não terão problemas em assistir aulas com o shortinho atolado na bunda. Só não posso garantir que nesses lugares encontrarão o ar condicionado, tablet, lousa 3D e sinal de Wi-fi.

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