DOE

A intolerância dos “tolerantes”: a perseguição da esquerda a quem pensa diferente

Às vésperas da votação que pode afastar a presidente Dilma Rousseff do cargo, não param de chegar notícias sobre as manobras ridículas que governistas e Advocacia Geral da União, que era uma instituição de estado e se transformou em agência defensora do governo Dilma, estão fazendo para que a presidente se mantenha no poder. A apelação e falta de senso do ridículo estão tomando proporções cada vez maiores. Nessa semana, o presidente interino da câmara dos deputados, Waldir Maranhão, sem nenhum motivo legal, tentou impedir o prosseguimento do processo de impeachment no Senado e doze horas depois voltou atrás. Enquanto os desdobramentos fervem na capital federal, os ânimos tornam-se cada vez mais acirrados em outras capitais do país como em Fortaleza, no Ceará.

Na última segunda (09/05), um aluno que estava usando uma camisa de apoio ao deputado Jair Bolsonaro foi hostilizado por um cerca de 50 estudantes no Centro de Humanidades da Universidade Federal do Ceará (UFC). Alguns poucos alunos que tentaram defender o homem também foram vítimas de ataques hostis. Os papagaios de humanas usaram os mesmos xingamentos repetidos de sempre: “racista, homofóbico, fascista, machista”. Um dos alunos que tentou defender o senhor inclusive relatou que disseram que aquela universidade não era lugar dele pois ele era “branco e rico”. Quando questionou a multidão ensandecida de onde tiraram que era rico, a resposta foi “pela sua cara”. Isso mesmo, caro leitor: para a esquerda “sem preconceitos”, se você é branco, você tem “cara de rico”, e se é negro, “tem cara de pobre”. Há relatos de que o homem que estava defendendo o deputado foi agredido com uma cuspida e um tapa… por um professor.

Outro ponto interessante foram os relatos dizendo que o aluno, por estar usando uma blusa em apoio ao Bolsonaro em plena UFC, estava provocando as agressões. Ora, alguém aqui lembra da campanha “não mereço ser estuprada?” Quer dizer que no caso de apoio a uma figura que a esquerda detesta, agressões são justificadas por terem sido “provocadas”? E se fosse uma mulher usando a camisa, não teria problema ser xingada e hostilizada? Se camisa do Bolsonaro justifica agressão, então podemos dizer, usando a lógica deles, que mulher de saia curta merece ser agredida. Coerência, como sempre, passou longe.

Ontem (10/05), quem precisou entrar no centro de humanidades da mesma universidade se deparou com os portões trancados e diversas faixas com dizeres “Não vai ter golpe” e “Fora Temer”, provavelmente obra dos mesmos “defensores da democracia” que agrediram o defensor de Bolsonaro no dia anterior. Que a universidade pública no Brasil está há décadas criando militantes ao invés de acadêmicos, não é nenhuma novidade. O problema é que além da militância cega, esses indivíduos estão se tornando cada vez mais violentos. São comuns relatos de perseguição acadêmica, invasão de eventos onde há críticas à esquerda, grupos de estudos liberais que divulgam suas palestras tendo seus cartazes arrancados, ataques virtuais, etc. Os relatos são diversos e em várias partes do Brasil.

A cereja do bolo foi a manifestação em favor do governo que aconteceu no Centro de Fortaleza, com direito a lojas invadidas, tumulto, quebradeira e ameaças. Os “manifestantes”, em alto e bom som, ameaçaram lojistas para que fechassem suas portas no momento da manifestação. Nessa “manifestação” só vemos bandeiras do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Um protesto em dia útil, durante a manhã, lotado de “trabalhadores” que não trabalham. Um monte sanguessugas que vivem de mamata estatal tentando intimidar os reais trabalhadores, aqueles que estão sofrendo com inflação, violência e desemprego em números alarmantes.

“Manifestantes” da CUT tentam obrigar comércio a fechar

Hoje (11/05), o Senado vota o relatório da admissibilidade do processo de impeachment. A probabilidade de Dilma ser afastada por até 180 dias é muito grande, e por isso toda essa revolta e clima de agressividade da esquerda. Talvez as coisas piorem porque os petistas claramente não querem largar o osso e irão tentar de todas as formas permanecer no poder, contando com a militância cega pra ajudá-los.

Os fatos que citei são pequenas amostras do caos que a esquerda conseguiu transformar o nosso país. Mas só de saber que amanhã deve ser o começo da queda de Dilma Rousseff e do PT, até consigo sentir um pouco de esperança sobre o futuro do Brasil.

Compartilhe nas redes sociais:

Mais Recentes

Ribeirão Preto se torna o município com mais Liberdade para Trabalhar no Sudeste com apoio do ILISP
A cidade de Ribeirão Preto, no...
Jaboatão dos Guararapes se torna a cidade com mais Liberdade para Trabalhar do Brasil com apoio do ILISP
No dia 13 de novembro de...
Presidente do ILISP conversa com governador de Goiás para aumentar Liberdade para Trabalhar no estado
O presidente do ILISP Marcelo Faria...
Projeto do ILISP é considerado um dos 6 melhores do mundo e concorrerá a prêmio mundial
O projeto Liberdade para Trabalhar do...
Estado do Paraná regula Lei de Liberdade Econômica com apoio do ILISP
O governador Carlos Massa Ratinho Junior...
Bagé-RS recebe prêmio como município com mais Liberdade para Trabalhar no Brasil
A cidade de Bagé, no Rio...