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O ataque à Miriam Leitão mostra a verdadeira cara intolerante da esquerda

Miriam Leitão militou por toda sua vida pela esquerda. Foi perseguida e presa durante a ditadura militar. Hoje, é a jornalista da Rede Globo mais engajada em cobrar punição aos integrantes daquele governo.

Para a esquerda, nada disso importa. Miriam é acusada de ser “golpista” por ter ousado criticar o desastroso governo Dilma e ter repercutido em seus artigos a roubalheira dos petistas.

Ontem, a esquerda demonstrou sua ira contra TODOS que ousam questioná-la.

Num voo entre Brasília e Rio de Janeiro, por mais de duas horas, a jornalista foi xingada por um grupo de delegados do PT que vinha de um evento em Brasília.

O grupo que chama Dilma de “guerreira do povo brasileiro”, apoia o MST e enxerga grandes virtudes na ditadura cubana, chamou Mirian Leitão de “terrorista”.

Mais: gritaram, em tom de ameaça, que “quando eles mataram Getúlio o povo foi lá e quebrou a Globo”. O detalhe é a Rede Globo foi fundada 11 anos depois.

Como sabemos, por muito menos que isso os comandantes de aeronaves mandam a Polícia Federal expulsar os baderneiros ou prendê-los. No entanto, nada foi feito. O vôo seguiu “normalmente”, com a jornalista, acuada em sua poltrona, sendo insultada, ofendida e ameaçada por mais de duas horas. Ninguém saiu em defesa dela. Por quê? Porque a esquerda conseguiu salvo conduto para tudo o que faz. Conseguiu ter o monopólio da violência em todos os níveis.

Se Miriam Leitão, sendo “um deles”, fosse alvo de manifestação semelhante feita pela “direita”, ela seria elevada à condição de vítima de “crime de ódio”. Movimentos feministas sairiam em sua defesa. E seria pauta em todos os canais de comunicação, dentro e fora da Internet.

O caso mostra que a esquerda é, essencialmente, uma massa raivosa, intolerante e violenta. Foi a esquerda quem mais matou militantes da esquerda em todo o mundo. A primeira providência de TODAS as ditaduras socialistas foi exterminar seus “moderados”, ou seja, qualquer um que pudesse se opor ao totalitarismo.

Suas lideranças e seus advogados de plantão nas universidades e na imprensa podem até tentar dizer o contrário, mas o fato é que não existe nada na literatura socialista e na história do próprio movimento que defenda tolerância com aqueles que estejam fora se suas esferas de influência.

Outro ponto é a autocensura que a esquerda impõe às pessoas.

Artistas, intelectuais e jornalistas não alinhados têm medo de se manifestar contra o que a esquerda prega e faz porque sabem que serão alvos da ira de seus militantes, sempre em bando. Serão perseguidos, insultados, caluniados, sabotados e até agredidos fisicamente.

A própria Miriam Leitão relata, em seu artigo-desabafo, que não quis filmar a violência por temer ser vítima de mais agressões. Em vez de reagir, preferiu ser humilhada – não por acaso, exatamente o que o estado nos pede para fazer diante agressores.

Como se fosse pouco, ela se defende no texto, tentando explicar que as agressões foram injustas e não representam o PT. Ou seja, quer ser respeitada por seus agressores:

“Não sou inimiga do partido, não torci pela crise, alertei que ela ocorreria pelos erros que estavam sendo cometidos. Quando os governos do PT acertaram, fiz avaliações positivas e há vários registros disso. (…) Não acho que o PT é isso, mas repito que os protagonistas desse ataque de ódio eram profissionais do partido. Lula citou, mais de uma vez, meu nome em comícios ou reuniões partidárias. Como fez nesse último fim de semana. É um erro. Não devo ser alvo do partido, nem do seu líder. Sou apenas uma jornalista e continuarei fazendo meu trabalho”.

Ao contrário do que Miriam afirma, o acontecimento mostra o que qualquer pessoa lúcida enxerga: o petismo é a “brasilização” do socialismo, e como tal, segue a estratégia da perseguição, da intimidação, do terrorismo e da inversão de narrativas; e essa estratégia é retroalimentada por suas vítimas, que, por meio ou certa afinidade ideológica, tentam conquistar o amor de seus agressores.

E isso é deixado claro pelo próprio Partido dos Trabalhadores, que em nota oficial, afirmou: “a Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil, e em nada tem contribuído para amenizar esse clima do qual é partícipe. O PT não fará com a Globo o que a Globo faz com o PT.”

Para a esquerda, se seus militantes agridem alguém que não esteja totalmente alinhado às pautas do momento, a culpa é da vítima.

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