Guðni Jóhannesson venceu as eleições na Islândia, realizadas no último sábado (25). O político, que não é filiado a qualquer partido político, aproveitou a onda contra a política tradicional, enfatizando na campanha sua visão apartidária e independente, e foi eleito com 39% dos votos. A empresária Halla Tómasdóttir ficou em segundo lugar com 28% dos votos. Não há segundo turno na Islândia.
Guðni é um dos cientistas políticos mais conhecidos da Universidade da Islândia e declaradamente contra a integração da Islândia à União Europeia (UE), um processo que chegou a ser iniciado em 2009, mas foi interrompido em 2013 depois que diversas pesquisas mostravam que a maioria dos islandeses eram contra a adesão do país ao bloco.
Na Islândia, o presidente atua como garantidor da Constituição, enquanto o primeiro-ministro atua como chefe de governo. As eleições para o parlamento islandês acontecerão nos próximos meses, ainda sem data definida.
Os jornalistas devem estar muito tristes com estas notícias, pois são os maiores defensores do caríssimo parlamento europeu.
Não sei como é na Islândia, mas partidos hoje em dia no Brasil já não fazem mais sentido. São todos unidos por uma causa apenas: a corrupção. Os ideais estão em último plano.