Assim como Dilma há dois anos atrás, o governo socialista de Cristina Kirchner também congelou preços na economia para segurar a inflação crescente no país. Mas na prática, o governo apenas maquiou o problema inflacionário criado pela expansão monetária com uma caneta e papel, isto é, criaram leis para proibir a subida dos preços. Além de esconder o problema, empresários eram obrigados a tomar prejuízo ou reduzir investimentos para compensar a perda inflacionária, e isso resultou em escassez de produtos e queda no crescimento econômico.
Para tentar retomar a economia, Macri, e inclusive o atual governo Dilma no Brasil, descongelou os preços. A medida trouxe de volta a inflação real que estava maquiada principalmente com o controle do cambio. Ou seja, foi uma tentativa de corrigir um problema criado no governo anterior, no caso argentino criado na gestão Kirchner e no Brasil criado pelo próprio governo do PT. Quando ocorreu os congelamentos no governo Kircher, o estado argentino não conseguia equilibrar as contas públicas e o setor privado dificilmente tinha acesso aos dólares para importar. O mercado paralelo do dólar estava com preço muito acima do cambio oficial argentino, e estava sendo usado por empresários para investir no país. Os empresários argentinos faziam gambiarra para conseguir produzir.
A liberação do câmbio seguida de outras medidas liberais adotadas por Macri, como a desburocratização e redução de impostos, permitiu o aumento das exportações da Argentina e o aumento nos investimentos. E esse incremento nos investimentos podem resultar no futuro um crescimento econômico que vai pressionar a inflação para baixo assim como a taxa de desemprego. A liberação dos preços da economia na Argentina não criou inflação, apenas trouxe à tona o desastre da política socialista de Cristina Kirchner e criou um cenário de melhora para o futuro da economia.