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10 músicas dos Mamonas Assassinas que seriam censuradas nos tempos atuais

Há 22 anos os integrantes de uma das bandas mais irreverentes, engraçadas e politicamente “incorretas” que já existiram no Brasil, os Mamonas Assassinas, sofriam um acidente fatal que entristeceu todo o país. Em uma época onde havia mais respeito pela liberdade de expressão e menos mimimi por qualquer coisa que fosse contra a lógica dos “justiceiros sociais” da esquerda, os Mamonas tocavam em todos os lugares: em televisões, rádios, festas de aniversário infantis, escolas e toda sorte de local se ouvia um “Sabão Crá Crá” ou um “mina, seus cabelo é da hora”.

A existência, hoje, de uma banda como os Mamonas Assassinas seria praticamente impossível. Os movimentos pseudo-sociais – uma minoria estridente financiada por partidos políticos irrelevantes que vivem às custas do dinheiro dos pagadores de impostos – formaram um punhado de chorões que reclamam (e são ouvidos pela grande mídia, tomada pelos mesmos partidários da esquerda) por absolutamente qualquer coisa que fuja do que desejam ou do que consideram ideal: de regras privadas (aceitas voluntariamente no momento da matrícula por pais e filhos) numa escola que impedem o uso de shortinhos até nomes de operações da Polícia Federal.

Pensando na diferença de liberdade de expressão daquela época (1995-1996) para hoje, fica claro que praticamente todas as músicas da banda seriam censuradas – muito provavelmente pela Justiça Brasileira, que entende o conceito de liberdade de expressão tão pouco quanto a esquerda mimimista. Dessa forma, reunimos 10 músicas dos Mamonas Assassinas que seriam censuradas se a banda estivesse nos palcos hoje:

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“Preconceito com os pobres”, “incentivo à opressão capitalista”, “objetificação das mulheres” e “racismo” seriam apenas alguns dos argumentos que seriam usados para censurar esta música. Frases como “a pior de todas é a minha mulher, tudo o que ela olha a desgraçada quer” e “se der uma chuva de Xuxa, no meu colo cai Pelé” seriam estampadas na capa da Carta Capital para mostrar como a elite-branca coxinha-fascista pensa.

Vira-Vira

O movimento femimimista iria a loucura com a música, protestando com diversos textões no Facebook. O movimento negro também faria sua nota de repúdio informando que negões não arrancam tetas de mulheres.

Pelados em Santos

Um “homi” desejar que estivesse “pelados em Santos” e quer que as mulheres se casem, viajem para o Paraguai e compartilhem “feijão com jabá”? E ainda por cima falar para milhões de pessoas que a mulher te “deixa doidão”? Movimento “chega de fiu fiu” e processinho neles!

Chopis Centis

A xenofobia implícita da música com os nordestinos levaria a ações da OAB e discursos inflamados de políticos locais. Trechos como “eu prefiro aipim” e “a minha felicidade é um crediário das Casas Bahia” seriam temas de vídeos de Tico Santa Cruz e artigos de Gregório Duvivier sobre a opressão do povo do Sudeste por meio da música. Marxistas fariam longas teses que ninguém lê sobre a “fetichismo da mercadoria” implícito na música, o qual obriga os mais pobres a comprarem com crediário nas Casas Bahia.

Jumento Celestino

Aqui a xenofobia da “elite branca paulista” em relação aos nordestinos fica explícita. Leonardo Sakamoto faria longos textos sobre a escravidão do trabalho de boia fria e artistas que vivem às custas do dinheiro dos pagadores de impostos de todo o país, incluindo os nordestinos, fariam um abaixo assinado no Avaaz para que a música fosse censurada por discriminar os migrantes nordestinos.

Uma Arlinda Mulher

Com mais uma óbvia depreciação das mulheres, o movimento femimimista iria à loucura e lançaria o movimento “Vai ter mulher com cabelos no suvaco sim”, com Lola Aronovich encabeçando o movimento. O movimento negro entraria com uma ação na justiça requerendo a retirada do trecho “cabelo pixaim”. A Associação Internacional de Proteção às Borboletas do Afeganistão requereria os direitos autorais sobre a música por ter sido mencionada, enquanto 40 consumidores recorreriam ao Conar para retirar o “merchandising” da música.

Mundo Animal

Os defensores dos animais chamariam a Luísa Mel para fazer uma reportagem repudiando o incentivo à zoofilia no duplo sentido de “comer tatu é bom, que pena que dá dor nas costas”. O National Geographic faria um especial sobre o sexo dos elefantes enquanto o Greenpeace protestaria na porta de um show da banda contra a caça às baleias. O Conselho Tutelar tentaria impedir que a música fosse tocada para menores de 18 anos por conter a expressão “pinto dos elefantes”.

Robocop Gay

Associações de defesa dos LGBTs fariam amplas notas de repúdio sobre a música e beijaços nos shows da banda. Jean Wyllys ficaria um ano falando sobre preconceito contra os gays. O lançamento da música impulsionaria a aprovação do projeto que tornaria homofobia crime hediondo punível com pena de morte e toda a banda seria assassinada pelo próprio Jean Wyllys, vestido de Che Guevara.

Sábado de Sol

Os diretórios acadêmicos controlados pelo PSOL / PSTU / PT fariam maconhaços em diversas universidades, em um sábado de sol, para mostrar à população que os “maconheiros não querem comer feijão”.

Lá Vem o Alemão

O movimento femimimista explicaria como o Mamonas odeia as mulheres fazendo protestos contra a objetificação das mulheres no trecho “só porque ele é lindo, loiro e forte, com dinheiro e um escort, como um Modess você me trocou”. Os defensores do direito dos animais retirariam suínos de fazendas para mostrar como suínos devem ser tratados.

Brinde: a própria banda

O movimento negro invadiria salas de aula para dizer como o Mamonas Assassinas representava a elite branca que deve ser exterminada enquanto lutaria por cota para negros na banda. O Ministério Público entraria com uma ação na justiça para proibir crianças e adolescentes de entrarem nos shows dada a quantidade de palavrões e o fato de Dinho cantar de cueca. Luciana Genro falaria sobre como o grande capital financeiro de Guarulhos estaria atuando para acabar com o politicamente correto no país. E o Fantástico faria uma matéria de trinta minutos sobre a relação das músicas do Mamonas Assassinas com o aumento dos casos de xingamentos, bullying nas escolas, machismo, racismo e homofobia usando dados do IPEA.

Para concluir

Os liberais defendem a liberdade de expressão completa e irrestrita, até mesmo daquilo que discordamos. Os Mamonas Assassinas representavam um mar de liberdade de expressão politicamente “incorreta” que foi se perdendo ao longo dos anos no Brasil. Quanto mais restringimos a liberdade das pessoas falarem o que quiserem, mais restringimos a própria vida de milhões de pessoas às regras de um punhado de pessoas que acreditam que podem definir o que todas as outras podem ou não falar. Hoje pode ser censurado aquilo que você não gosta, mas e quando aquilo que você gosta – ou você mesmo – for censurado? Pense nisso.

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