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As mulheres não precisam de um Dia da Mulher, mas sim de menos estado

O Dia da Mulher é uma comemoração marxista que virou sucesso no mundo todo e faz furor nas redes sociais. No entanto, a data ainda tem má fama em todos os países que faziam parte do bloco soviético, pois fazia parte da propaganda socialista que lhes era imposta por Moscou e seus feitores nos países subjugados.
Para se ter uma ideia, o parlamento da República Tcheca voltou a reconhecer a efeméride apenas em 2004. A data era (e continua a ser) rejeitada pela população, especialmente pelas mulheres, desde a queda do comunismo em 1989 e só retornou ao calendário oficial por iniciativa do Partido Social-Democrata tcheco e pressão da União Europeia (das Repúblicas Socialistas) para a promoção da luta pela igualdade dos sexos. Na Polônia, conquanto a comemoração tenha sobrevivido ao fim do regime soviético, o cravo, a flor que era dada de presente às mulheres no seu dia, até hoje sofre com o ostracismo. Nenhuma moça que se preza gosta de recebê-las por sua ligação simbólica com o estado totalitário.
Do ponto de vista ideológico, a invenção da data foi um grande trunfo: o proletariado clássico seria por natureza temporário e instável, pois sonhava sair da sua pobreza e quando eventualmente alcançasse essa meta transformar-se-ia no maior inimigo da suposta classe trabalhadora. Portanto, um proletariado permanente sempre foi o sonho marxista, que se realizou com as mulheres, negros, gays, jovens e outros grupos escolhidos como oprimidos. Meus parabéns a todos os marxistas, pois a ideia é realmente brilhante!

Mas o Dia Internacional da Mulher não prova justamente que o homem e a mulher são diferentes? Isso não é o oposto da ideia de igualdade? E mais, o dia não prova que a mulher é inferior, pois para ter sucesso precisa do governo e de ajuda? E por que a nossa política divide as pessoas em grupos e classes? Não somos todos seres humanos? Morgan Freeman disse que o dia em que pararmos de nos preocupar com a consciência negra, amarela ou branca e nos preocuparmos com a consciência humana, o racismo desaparecerá. O mesmo provavelmente aplica-se ao machismo.

Além disso, usa-se dinheiro público (adoro esse nome, pois dá impressão que ele dá em árvore) para promover as ideias feministas e outras agendas políticas com as quais nem todo mundo concorda. Tudo isso tem uma finalidade, ou seja, criar um estado ainda mais poderoso e desperdiçar dinheiro público. Criar uma instituição governamental defendendo as mulheres para consumir mais dinheiro dos contribuintes dentro da máquina burocrática. O concurso público formará ainda mais defensores do grande governo e de novo alguém pagará por isso. Uma obra primorosa de um estado-babá que gosta de problemas, pois eles justificam sua intervenção e sua existência.

Clara Zetkin, a marxista alemã que idealizou o Dia Internacional da Mulher, não foi a responsável pelo sucesso de mulheres notáveis como Maria Curie, Merit Ptah, Hipátia, Maria Kirch, Ida Tacke-Noddack, Emilie du Chatelet, Caroline Cherschel, Ada Lovelace, Marguerite Perey, Emmy Noether ou Margaret Thatcher. Todas elas ganharam reconhecimento graças aos seus méritos. O sucesso ou o poder não é dado ou garantido, queridas mulheres, mas é o resultado do trabalho.

Estamos esquecendo que a grande carga tributária, a inflação e outras obrigações que precisamos pagar para sustentar um grande estado-babá que mata a liberdade das mulheres. Liberdade é escolher se queremos fazer carreira e trabalhar, apenas cuidar dos filhos ou mesmo combinar as duas coisas. Infelizmente, há poucas mulheres que podem fazer essa escolha, pois viver com apenas um salário em casa é privilégio de uma minoria. Liberdade é escolha e não garantia do que quer seja. Apenas escravos têm garantia de comida, assistência médica e educação para seus filhos. Garantia é a marca dos sistemas totalitários. Quanto menor o estado, maior a liberdade de todos, incluindo a das mulheres.

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