O 10° Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostrou que o número de homicídios no Brasil continua alto. Em 2015 houve 58.492 mortes intencionais no Brasil, incluindo homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, o que resulta numa média de 160 mortes por dia.
No confronto entre a Síria (incluindo governo, forças rebeldes e outros países que se envolveram no conflito) e Estado Islâmico (ISIS), de acordo com dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, 55.219 pessoas morreram em 2015, resultando numa média de 151 mortes por dia.
Em outras palavras: a criminalidade no Brasil – com população civil desarmada contra a sua vontade – mata mais do que a guerra entre Síria e Estado Islâmico.
E com essa fórmula mais maravilhosa ainda dos demagogos de esquerda que pessoas de bem como a minha irmã continuam virando estatística de um massacre inaceitável
E com essa fórmula “maravilhosa” (Judiciário garantista + política de desarmamento tutelada pelos globalistas da NOM + mídia aparelhada pelo marxismo cultural e o asneirol “politicamente correto”), só tende a piorar. Bom, talvez quando a gente chegar ao que foi a Colômbia no auge da guerra civil contra os cartéis e a FARC, comecem a entender que é impossível obter melhores resultados cometendo os mesmos erros ad eternum.
O uso correto da estatística faz muita diferença.
Síria => 18 milhões de habitantes => 1 morte para cada 119.205 habitantes = 8,4 mortes diárias para cada milhão de habitantes.
Brasil => 206 milhões de habitantes => 1 morte para cada 1.287.500 habitantes = 0,77 mortes diárias para cada milhão de habitantes.
O Brasil tem 9% da quantidade de mortes na Síria proporcionalmente à sua população.
O uso correto da lógica faz ainda mais diferença:
Síria: em guerra.
Brasil: em “paz”.
No mais, ninguém mais sabe a população da Síria, parte razoável do país fugiu e se tornou refugiada em outros países. O que torna o seu “uso correto” ainda mais incorreto.
Esse “em paz” realmente só faz sentido entre aspas.
Tome distraída…