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Islamismo e esquerda: a união dos intolerantes para destruir a liberdade individual

Os esportes são vistos como veículos de mensagens positivas e promotores da tolerância entre os povos. Nos dois maiores eventos esportivos do mundo, as Olimpíadas e a Copa do Mundo de futebol, há um esforço em promover a participação de todos os países e culturas do mundo; e neles, o respeito entre os atletas e deles com o público é cobrado como algo muitas vezes mais importante do que o resultado das competições.

Este “espírito esportivo” revela a forma como o ocidente enxerga e/ou deseja o mundo. São bilhões de pessoas que cobram que esses eventos transmitam mensagens de paz, respeito e solidariedade. Mas os povos de uma certa religião fazem questão de dizer que não têm o menor respeito por nós.

Na última quinta-feira (8), a Austrália recebeu a seleção de futebol da Arábia Saudita para um jogo das eliminatórias da Copa do Mundo. Antes, a organização da partida pediu um minuto de silêncio em homenagem aos mortos no ataque terrorista islâmico em Londres, que vitimou duas australianas. O público se calou e os atletas do time da Austrália se calaram, mas os jogadores sauditas ignoraram, andaram pelo campo e continuaram conversando. O representante do time saudita justificou o fato posteriormente dizendo que o gesto “não faz parte da cultura islâmica”.

É assim que eles enxergam o mundo; e é essa forma de enxergar o mundo que partidos, grupos e militantes socialistas defendem. Na grande imprensa ocidental, o caso foi noticiado apenas como “polêmica”.

Devemos considerar que seleções representam países e culturas. A intenção dessas equipes não é apenas vencer partidas, mas transmitir valores.

Na Copa do Mundo de 2014, a delegação da Alemanha não foi reconhecida apenas pela vitória em campo, mas também pelo trabalho social que fez na pequena cidade onde se instalaram na Bahia. Muitos foram os casos de seleções de países ocidentais que promoveram ações desse tipo.

Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, no entanto, atletas islâmicos se recusaram a cumprimentar atletas judeus, enquanto a delegação do Líbano se recusou a compartilhar um ônibus com a delegação de Israel.

Qual a reação da imprensa e do chamado “mundo islâmico” diante disso? Pouca. Há pouca ou nenhuma reação tanto aos ataques terroristas que os “radicais” islâmicos promovem, quanto às mais diversas manifestações de desrespeito promovidas todos os dias por islâmicos dentro e fora de arenas esportivas.

Esse e outros fatos mostram que não se sustenta o argumento de que a intolerância e o desrespeito islâmicos são posturas de grupos radicais. Terroristas islâmicos explodem bombas na Europa e a imprensa ocidental diz que, no fundo, a culpa é da vítima. Radicais islâmicos depredam símbolos cristãos sem reação das autoridades ocidentais e a maioria da população islâmica consente. Líderes islâmicos não defendem a tolerância com outras religiões porque não há nada neste sentido no livro sagrado deles – pelo contrário, não-islâmicos são considerados “infiéis”. Atletas islâmicos desrespeitam adversários cristãos e judeus porque esse é o sentimento que predomina no “mundo islâmico”.

O esforço da esquerda para apresentar o islamismo como uma religião de amor e paz foi muito bem evidenciado dias atrás, quando a toda poderosa CNN foi flagrada organizando uma manifestação falsa de islâmicos contra o terrorismo. Numa rua vazia, a equipe de reportagem do canal reuniu uma dúzia de falsos islâmicos com cartazes para, numa tomada fechada, passar a impressão de que uma multidão pedia mais amor. Isso é o que a imprensa ocidental faz todos os dias: forjar um islamismo que não existe.

O fato é que boa parte dos islâmicos não têm o menor apreço por nós e migram para o Ocidente apenas porque há mais dinheiro, oportunidades de trabalho, conforto, tolerância e paz do que em seus países originais, fora os benefícios estatais que recebem graças ao “estado de bem-estar social”.

Em nome da “união dos povos”, as organizações esportivas ocidentais convidam seleções de países onde mulheres e gays são perseguidos. A Arábia Saudita é um dos países mais fechados e opressores do mundo, mas são recebidos de braços abertos em competições esportivas.

Como libertário, não defendo uma guerra contra o islamismo, nem que governos hajam contra indivíduos, quaisquer que sejam suas religiões. Porém, o Ocidente precisa cobrar respeito aos direitos à vida, liberdade e propriedade de todos, independente da religião.

Em países islâmicos, há diversas regras e leis de comportamento e vestimenta. Em muitos desses países, mulheres ocidentais precisam utilizar as mesmas roupas que mulheres islâmicas. Muitos se ofendem se um ocidental, em vez de comer com as mãos, usar talheres. Então por que não podemos cobrar que eles respeitem os direitos naturais dos indivíduos nos países ocidentais?

Isso não ocorre porque na política, na imprensa e na academia ocidentais impera a mentalidade esquerdista de rejeição à religião que fundamentou nosso desenvolvimento social, econômico e tecnológico, o cristianismo. Supervalorizar o islamismo é uma das formas utilizadas pela esquerda para sabotar o cristianismo, a religião da grande maioria dos ocidentais, principalmente dos mais pobres. Desqualificando o cristianismo, desqualifica-se a liberdade individual e a estrutura familiar, abrindo espaço para uma religião muito mais nefasta do que o islamismo, o comunismo – escamoteado por eufemismos como socialismo, progressismo e globalismo.

Com esse objetivo, a intelligentsia esquerdista ocidental martela em nossa cabeça todos os dias que devemos ser tolerantes com os intolerantes – não por acaso, nos diz que devemos respeitar invasores da propriedade privada alheia, ditaduras socialistas e políticos corruptos da esquerda.

O nível de perversão ideológica é tanto que intelectuais, artistas, políticos e militantes de esquerda, mesmo que sejam ateus, defendem teocracias islâmicas enquanto atacam os Estados Unidos, o país que representa o sucesso da civilização ocidental baseado na garantia das liberdades individuais.

Tudo isso – é importante repetir − com um único propósito: a destruição da sociedade para que uma pequena casta de intelectuais parasitas socialistas possam controlar tudo e todos, como reis absolutistas de outros tempos. E isso não é novo: já foi tentado na Rússia, na China, no Leste da Ásia e em Cuba, em “reconstruções” sociais que mataram mais de 100 milhões de pessoas.

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