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Lula acha que está acima da lei. E é aplaudido por sua seita

Impossível negar a ambição, persistência e inteligência de Lula. É inegável o evidente sucesso que resulta de um trabalho de mais de 30 anos para convencer, permear e se estabelecer como líder de uma organização criada do zero, em uma sociedade de cultura patrimonialista e intervencionista como a brasileira. Lula, com toda certeza, não pensa sozinho em todas estratégias, e sua inteligência está em escolher as pessoas que fazem isso por ele.

Envolvendo amigos e familiares, ele se refastela em luxos milionários pagos por empresas superfinanciadas com dinheiro público. Como o governo nada produz, estes recursos vêm de impostos que eu, você e toda a população que ele diz, sem nenhuma vergonha, ter “tirado da miséria”. Seu conforto e tranquilidade no próprio poder são tão grandes, que suas justificativas de acúmulo de riqueza vão desde palestras milionárias que ninguém nunca viu ou sequer foram agendadas, até trabalhos de consultoria e pesquisa copiados da Wikipedia.

Após seu depoimento na unidade de Congonhas da polícia federal, para a operação lava-jato, o discurso de Lula já estava pronto, o discurso da marionete Dilma, já estava pronto, as provas na casa dele, nas sedes do PT e instituto já haviam desaparecido, uma semana antes. A condução coercitiva também havia sido prevista por ele e seu parceiros de maneira estratégica, quando Lula se negou a responder intimações anteriores para depoimento. Eles presumiram a próxima “jogada” do juiz Sérgio Moro.

Aliás, o juiz, sua equipe e polícia federal parecem se esforçar — para convencer céticos, como eu — que o “império da lei” é possível. Que, não apenas em tese, mas na prática, todos estão sujeitos as mesmas leis e laudas constitucionais. Ainda que estas regras escritas tenham sido criadas para confundir e em seguida enviesar, o patrimonialismo e intervencionismo, favorecendo figuras midiáticas que tentam personificar o estado.

Figuras “de poder” como o Lula, que parecem criar a própria seita, contam com o culto à personalidade e devoção religiosa de indivíduos, que na procura do irresponsável conforto, encontram no discurso mais persuasivo e mentiroso a promessa de harmonia e alento maternal. Ainda bem que milhões de brasileiros estão deixando de ser trouxas. Espero.

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