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Opinião: a hipocrisia, o duplo padrão e a lógica “seu corpo, minhas regras” das feministas

Leo Stronda é mais um cantor e subcelebridade do Youtube, dono do canal “Fábrica de Monstros”, que possui mais de 2 milhões de inscritos e possui dicas de musculação e outras coisas do mundo fitness. Não fazia a mínima ideia de quem era essa pessoa. Por acaso, olhando as redes sociais, vi uma notícia onde o cidadão explicava o motivo de ter sua “nude” vazada na internet.

O que mais chama a atenção nesse caso não é a foto em questão, e sim como o vazamento de uma foto íntima masculina é visto na internet em tempos de patrulha politicamente correta. Os comentários nas redes sociais, principalmente os feitos por mulheres e gays, foram de tom bem picante, mostrando um grande desejo pelos “dotes” do rapaz, incluindo claras insinuações que poderiam ser vistas como “assédio” ou exemplos de “cultura do estupro”.

Agora, imaginem se o vazamento da foto íntima em questão fosse de uma mulher. Qualquer comentário do mesmo nível realizado por homens seria considerado machismo, objetificação do corpo feminino, assédio, invasão de privacidade ou mesmo tentativa de estupro. Veríamos campanhas contra a exposição do corpo feminino e o filtro “eu luto pelo fim da cultura de estupro” voltaria para muitas fotos de perfil.

Pode-se argumentar que o homem em questão não se sentiu humilhado ou exposto pelos comentários picantes, mas por que a mesma lógica não valeu, por exemplo, no caso Alezzia? Naquela ocasião, feministas atacaram a página da loja alegando que se tratava de uma empresa machista que “objetificava” o corpo das mulheres para conseguir publicidade e “dinheiro sujo”. Só esqueceram que a modelo das fotos assinou um contrato e foi devidamente remunerada para fazer o ensaio. Para elas, ser remunerada para posar para fotos de biquíni é desrespeito e “objetificação”, mas tirar foto nua e postar no Facebook é sinal de “empoderamento” e poder se você for gorda e beleza não for exatamente o seu forte.

Podemos lembrar também da Globeleza, que apareceu devidamente vestida esse ano, e isso foi visto como algo positivo – por “evitar a sexualização do corpo da mulher negra” – pelas mesmas pessoas que defendem iniciativas como a “marcha das vadias”, onde feministas expõem o corpo despido nas ruas. Nudez é válida, menos se a mulher for remunerada para isso. Você só pode mostrar os peitos se a causa for política (e de esquerda).

Leo Stronda não se vitimizou pelo vazamento do “nude”. É visível que isso não o incomodou. Mas foi possível enxergar, mais uma vez, a hipocrisia da patrulha politicamente correta da esquerda brasileira, especialmente do movimento feminista.

Cada um deve ser livre para enviar nudes, postar fotos picantes no Facebook, mostrar os peitos em prol de uma causa ou mesmo deixar que a foto vaze estrategicamente para conseguir mídia. Mas não reclame ou se diga oprimido(a) pela opinião das pessoas depois, inclusive se as pessoas falarem que você é feia e gorda. Afinal, se mulheres e gays são livres para elogiar e desejar publicamente “aquilo maravilhoso” sem ouvir nenhuma acusação ou reclamação, o mesmo deve valer para os homens.

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