Uma aluna do segundo ano do curso de Serviço Social da Unesp de Franca informou ao ILISP que grevistas têm obrigado outros alunos a entrarem em greve. Segundo ela, os grevistas fazem ameaças verbais em grupos de WhatsApp para aqueles estudantes que não estão aderindo a greve. Ela mencionou que teve que esconder de seus colegas que enviou um trabalho por e-mail para sua professora com medo de represália, pois os grevistas “mandaram” ninguém entregar trabalhos aos professores.
Segundo um aluno do curso de Direito da Unesp de Franca, o motivo da greve é político. Os militantes de esquerda ligados à partidos políticos têm usado a greve para desestabilizar o governo do presidente interino Michel Temer. Segundo ele, o governo Dilma cortou R$ 10 bilhões da educação e não houve nenhuma manifestação contrária à gestão petista, mas só agora resolveram lutar pela educação.
Os estudantes que estão contra a greve criaram um movimento chamado Unesp Livre para denunciar as práticas fascistas dos grevistas e lutar por mais liberdade dentro do campus.
Segue a carta à imprensa divulgada pelo movimento: CARTA À IMPRENSA — UNESP LIVRE JÁ