O aumento de impostos no cigarro como medida para conter o consumo não tem surtido efeito, ao invés de diminuir o consumo, houve um aumento excessivo no contrabando do produto. Os contrabandistas trazem cigarros mais baratos de outros países sem pagar impostos, e faz o consumo permanecer o mesmo ou, até mesmo, aumentar. E a medida para elevar a arrecadação tributária do governo, principal motivo para taxar o cigarro, também tem falhado, pois, como explica a Curva de Laffer, o aumento de impostos desestimula os investimentos, reduz a produção, faz crescer o mercado negro e, consequentemente, a sonegação aumenta.
A Souza Cruz, uma das maiores fabricantes de cigarro do país, foi bastante afetada com as intervenções do governo no mercado, e reduziu investimentos, fechou fábricas e demitiu funcionários. Em um comunicado, a empresa justificou a medida por conta do “aumento excessivo de impostos e contrabando”. Com os fechamentos, 190 funcionários serão demitidos. Outros 50 serão realocados para outros potos da empresa.
Informações do Jornal Correio do Povo