As mulheres são mais da metade da população brasileira, mas têm presença ainda muito pequena na política. Para tentar mudar isso, o certo seria incentivar mulheres a participar mais da política. No entanto, os políticos criaram uma lei em 2009 que determinou uma cota mínima de 30% de mulheres candidatas nas eleições proporcionais.
O problema é que não adianta disponibilizar vagas se não há interesse por parte do público feminino. O resultado da lei criou quase 15 mil candidatas a vereadora sem nenhum voto. Como os partidos não conseguem atrair mulheres, eles acabam criando candidatas fantasmas pare cumprir a cota. Ou seja, ao invés de estimular as mulheres na política, a intervenção do estado desvalorizou ainda mais as mulheres. Aquelas que realmente tem interesse acaba tendo que disputar com outras mulheres que estão na política apenas para cumprir cota.
Veja a reportagem do Jornal Nacional:
Cotas, desde sempre servindo para atrapalhar a população.
Não acredito em fraude. Na verdade é falta de interesse mesmo já que elas mesmo poderiam ter votado em si e nem assim seria “voto perdido” uma vez que o nosso sistema para eleições proporcionais, infelizmente, computa o voto no partido e não no candidato.
É ridículo querer forçar por lei alguém a fazer algo que não quer e é isso que o TSE está tentando, inclusive, gastando dinheiro dos pagadores de impostos para isso.