A crise brasileira causada pelo estado tem feito muitos brasileiros buscarem soluções inversas à política econômica adotada pelo Partido dos Trabalhadores e defendida pela esquerda. Além da crise no setor financeiro, muitas outras intervenções estatais no Brasil têm incentivado a procura por soluções pró-mercado como a intervenção no setor de energia elétrica, a qual trouxe aumento dos preços de energia; na gasolina, que leva ao altos preços dos combustíveis; e na Internet, tanto pelo bloqueio estatal ao Whatsapp graças ao Marco Civil da Internet, quanto pela discussão sobre a Internet limitada, uma tentativa das operadoras em parceria com a Anatel, agência estatal que controla o setor.
Cansados de tantas intervenções estatais, os brasileiros têm buscado uma solução bastante diferente do que se ensina nas escolas e universidades do país: o anarcocapitalismo. A ideia central é acabar com todos os monopólios criados pelo estado, normalmente por meio de agências reguladoras, leis e regulações, deixando todos os setores da economia em livre competição. Por exemplo: acabar com o Banco Central, que expande a moeda e favorece um grupo limitado de bancos; acabar com a Anatel, que limita a concorrência no setor de telecomunicações; com a Anac, que limita o número de companhias aéreas; e até mesmo com o fim do roubo estatal por meio de impostos.
Dessa forma, a busca pelo termo anarcocapitalismo no Google disparou nos últimos meses e fez do Brasil o país que mais busca esse termo no mundo.
