A Petrobras, empresa com 60% de controle estatal, está falida. A empresa possui uma dívida de R$ 506 bilhões de reais, podendo chegar a 1 trilhão de reais em 2019. A fim de levantar dinheiro para continuar as operações da empresa, o governo do PT (aquele que, de acordo com a nossa mídia “imparcial”, nunca “privatiza”, apenas “vende” ou “desinveste”) está preparando um novo pacote de venda de ativos da empresa.
O primeiro pacote, com o terminal da baía de Guanabara e as usinas Governador Leonel Brizola, Barbosa Lima Sobrinho e Baixada Fluminense, já foi oferecido ao mercado. As três usinas ficam no Rio e juntas têm potência de 1.900 megawatts (MW). O terminal tem capacidade para importar 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia e foi inaugurado em 2009, após investimentos de R$ 820 milhões, com o objetivo de garantir gás para geração de energia no país.
O segundo pacote terá o terminal de gás do Ceará e as usinas Termoceará e a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira. O terminal tem capacidade para importar 7 milhões de metros cúbicos por dia, e as térmicas, potência de 543 MW.
Um terceiro pacote incluirá térmicas na Bahia, onde também há terminal de importação de gás natural.
A Petrobras avançou também no processo de venda da malha de gasodutos. A Nova Transportadora do Sudeste (NTS), que inclui os dutos das regiões Sul e Sudeste, já foi oferecida ao mercado. A estatal pretende vender 81% da subsidiária.
Com informações da Folha