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Marca registrada da Suécia, a saúde pública universal, está com os dias contados

Há uma grande fantasia com países escandinavos e a primeira coisa que os socialistas, tanto de azul quanto de vermelho, mencionam são os enormes gastos público com o generoso “estado de bem-estar social”. Porém, como em qualquer sonho, está na hora de acordar. Assim como diversos serviços sociais, o icônico sistema público de saúde sueco, está com os dias contados.

A Associação de Empresas de Seguros da Suécia, Svensk Försäkring, relata:

“O número de seguros privados de saúde tem crescido nos últimos anos. Em 2011 aproximadamente 440.000 pessoas possuíam seguro de saúde privado. Sendo que a maior parte destes seguros é pago pelo empregador.”

SwedenPrivHealth

E ainda, a agência de notícias The Local, recentemente informou que aproximadamente “um a cada dez suecos agora possui seguro saúde privado”. A demanda é crescente e tem se estendido até meio milhão de suecos, em uma população de 9,5 milhões de pessoas.

De acordo com o The Local:

“É mais rápido ter um colega de volta ao trabalho quando ele consegue uma cirurgia em duas semanas, ao invés de esperar um ano”, disse à rádio Sveriges, Anna Norlander, beneficiária de um seguro privado de saúde. “É terrível que eu, mesmo jovem, não sinta que possa confiar nos cuidados do sistema de saúde pública.”

O The Local ainda recorda o calcanhar de Aquiles do sistema público de saúde sueco:

“Estrangeiros muitas vezes se surpreendem ao saber da espera de mais de um ano para tratamento de pacientes com câncer.”

Esta é a triste realidade de um segmento onde, por não poder prever preços de mercado para um serviço, os fornecedores sempre têm que racionar, prestando um serviço com baixa qualidade e inflando a demanda. A conclusão lógica desta situação é que há um aumento cada vez maior da demanda para seguros de saúde privados.

Nos anos 70, a Suécia começou a substituir a economia de mercado pela planificação socialista. Quando esta medida ficou insustentável nos anos 90, a Suécia voltou a privatizar as indústrias deixando com que as leis naturais do capitalismo laissez faire voltassem a vigorar. Hoje, os gastos públicos na Suécia caíram por volta de 20% nos últimos 20 anos e os impostos para empresas estão mais baixos que em países como França, Bélgica e Dinamarca.

A Suécia ainda possui um legado cultural marxista muito grande pairando na atmosfera social. A restrição à posse de armas de fogo e outras ferramentas de defesa colaborou para o triste título de “capital do estupro no Oeste”.

Com as devidas proporções, a situação da saúde pública na Suécia é a mesma que temos no Brasil. Ainda é possível possuir atendimento digno, a baixo custo, nas brechas alcançadas pelo livre mercado, que oferece clínicas e laboratórios populares de baixo custo. Mesmo quando entidades como as Santa Casas, que há pouco tempo eram consideradas como instituições de referência em saúde, estão sendo sucateadas pelo financiamento do Sistema Único de Saúde.

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