A perspectiva de mudança na regra de exploração do pré-sal no Brasil pode viabilizar investimentos de US$ 420 bilhões (R$ 1,68 trilhão) até 2030, segundo estudos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Na quarta-feira, o Senado deu seu aval ao projeto de lei que desobriga a Petrobras de ser operadora única e de ter participação mínima de 30% nos consórcios dos campos do pré-sal. Para passar a valer, faltam ainda a aprovação da Câmara e, em seguida, a sanção presidencial. Especialistas afirmam que a nova regra vai permitir, ao mesmo tempo, que a estatal possa escolher como, quando e onde planeja investir — sobretudo num momento de fragilidade financeira — e destravar o processo licitatório para exploração de petróleo em áreas profundas. Segundo a Firjan, além de abrir a porta a novos investimentos, a mudança traria retornos socioeconômicos de mais US$ 390 bilhões até 2030.
Apesar das vantagens claras, o partido da presidente da república, PT, se manifestou contrário a medida. A nova lei de exploração do pré-sal ainda precisa passar pela sanção da presidente.
Com informações de O Globo