O Centro Cultural São Paulo tem mantido durante anos duas salas de cinema com programação variada, de boa qualidade e – o principal – preço módico: até a semana passada, apenas 1 (um) real o ingresso. Lembrando sempre que tal centro já é sustentado pelo contribuinte paulistano por meio de seus impostos municipais.
Ocorre que a prefeitura petista da cidade criou uma “empresa pública para o desenvolvimento do audiovisual paulista” (a SPcine), a qual, por sua vez, criou o Circuito SPcine, que passou a administrar as salas de cinema localizadas na estrutura da Secretaria de Cultura do Município.
O resultado disso? O ingresso, que custava 1 real, passou agora a custar 8 reais com meia-entrada a 4 reais.
O estado não deveria se meter com cultura, muito menos com cinema. Ao se meter, no entanto, encarece o consumo de cultura (no caso, de cinema) para o contribuinte, que já pagou, sem saber, por mais esse “serviço público”. Tudo em nome do desenvolvimento dos amigos do prefeit… quer dizer, do “cinema paulistano”.