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Queria que meu pai estivesse vivo pra ver o Lula ser condenado

Hoje eu queria que meu pai estivesse vivo.
Pra ver o Lula ser condenado, é claro.

Nos anos 80 ele dizia que Lula era bandido. E também disse que se ele tomasse o poder o Brasil iria à falência.
Eu tinha uns 15 anos. Ainda estava tentando entender a coisa toda.
É incrível, meu pai não errava uma.
Não que ele fosse o maior gênio do mundo. Sim, ele era muito inteligente. 5 faculdades. Mas ele acertava porque entendia alguns conceitos básicos.
E que podem ser resumidos numa única frase: não existe almoço grátis.

Todo o governo petista foi estruturado em cima do estado provedor e assistencialista. Como o Estado não produz nada, tudo o que ele dá pra alguns, teve que roubar de outros.

E então viramos um povo com medo de criar riqueza. Pois quem cria riqueza é roubado pelo governo. Então é mais fácil criar pobreza e esperar as sobras dos assaltos diários do governo aos poucos cidadãos produtivos que sobraram.
E esses cidadãos foram cansando e desaparecendo.

Um deles era meu pai. Cansado de tocar um loja de material pra construção e ter que fugir de fiscais que vinham semanalmente rouba-lo.
Construiu, literalmente com as próprias mãos, um pequeno prédio. Sim, ele colocava a mão na massa junto com alguns ajudantes.
E todo dia vinha alguém tentando extorquir alguma coisa.

Aí ele me dizia: na favela não tem fiscal.
Claro que não. Governos de esquerda precisam da favela.
É assim que a roda gira.
Quem começou essa cultura foi o Brizola em sua campanha no Rio. Ele disse que se fosse eleito ia chover cimento e tijolo nos morros.

Não por acaso a estética da favela virou mainstream. É preciso manter o povo favelado e tutelado a qualquer custo.
Foi exatamente o que fez Lula.

Mais de 10 anos do PT no poder e ainda vemos o MST invadindo área produtiva. Porque o PT nunca quis resolver problema algum. Ele precisa dos problemas.
MST e similares não são um meio. Já são um fim. Sem a miséria o PT acaba.

O PT é uma espécie de religião onde o cidadão terceiriza seu problema. Quando a gente não quer resolver nosso drama sozinho, a gente se esforça pra acreditar que se dermos determinada oferenda, um ser mágico vai resolver tudo pra gente.
É essa relação do petismo com o povo.
É a mesma do Edir Macedo com o crente.

Em países mais civilizados e mais ricos as religiões diminuem dia após dia.

Aqui é o contrário: uma nova favela, uma nova igreja e um novo sindicato todos os dias.

Enquanto isso as mentes mais brilhantes que temos se cansam e vão ficar ricas e enriquecer outros países.

Ah… se eu fosse brilhante!

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