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Só a esquerda apoia e faz campanha em prol de políticos corruptos

Como sabemos, a esquerda marxista se esforça em dizer que tudo o que não faz parte dela compõe a direita. Tucanos, conservadores, reacionários e liberais, segundo petistas e psolistas, são “de direita”. Até parlamentares do PMDB são rotulados como representantes da “direita”.

Considerando isso, façamos uma análise do cenário político nacional a partir da ótica da esquerda.

Sérgio Cabral e Eduardo Cunha, na ótica socialista, são chamados de “direita”. O primeiro foi um governador eleito com um dos maiores percentuais de votos da história do Estado do Rio de Janeiro. O segundo foi o terceiro deputado federal mais votado no mesmo estado em 2014. A despeito disso, eles foram investigados, denunciados, julgados e condenados por crimes de corrupção. Ninguém, além da família deles, sofre por isso. Seus eleitores de outrora não choraram por eles. Ninguém diz que foram perseguidos injustamente. Ninguém se importa com as condições dos dois na cadeia.

Aécio Neves também é chamado de “direita”. Na última eleição presidencial, recebeu mais de 51 milhões de votos e até um ano atrás era cotado como favorito para a corrida eleitoral de 2018. Porém, bastaram as famosas gravações de Joesley Batista virem a público para que ele perdesse seus eleitores. Em questão de semanas, Aécio desapareceu das pesquisas de intenção de votos. A justiça ainda tentou destituí-lo do cargo de senador e prendê-lo. Quem foi para a rua gritar “eleição sem Aécio é fraude”? Ninguém.

Paulo Maluf, aos 86 anos de idade e em pleno exercício do mandato de deputado federal, foi preso em cumprimento à condenação por crime de corrupção. Quem se importa?

Podemos ainda citar Michel Temer.

Ninguém gosta dele. Os brasileiros pediram a saída de Dilma não porque o queriam no poder, mas apenas porque queriam a interrupção de um governo que estava levando o país pelo mesmo caminho que destruiu a Venezuela.

Temer se mantém no poder por força de uma trágica situação criada pelo petismo; e apesar de estar tirando o Brasil da recessão, é o presidente mais impopular da história.

As gravações de Joesley bastaram para a grande maioria dos brasileiros ver Temer como um político corrupto. No mesmo dia da reportagem do jornal O Globo, toda a imprensa brasileira já pedia a renúncia ou o afastamento dele. Artistas gritam “fora Temer” todos os dias.

Isso é o que acontece com políticos corruptos que a esquerda chama de “direita”. Por outro lado, temos os políticos corruptos da esquerda.

Dilma foi a responsável direta pela mais profunda e longa recessão econômica da história do país, foi delatada por dezenas de pessoas – de funcionários públicos a grandes empresários, passando por membros de seu próprio partido – como quem sabia de todos os esquemas de corrupção e coordenava pessoalmente alguns deles.

Dilma desviou dinheiro dos brasileiros para as ditaduras socialistas em Cuba, na África e na Venezuela. Para se reeleger, mentiu diversas vezes sobre a situação econômica do país. Suas duas campanhas foram bancadas com dinheiro de propina. Centenas de milhões. Eleita, implantou as “medidas impopulares” que, meses antes, dizia que Aécio Neves implantaria. Cortou verbas em todas as áreas. E quando a Operação Lava Jato se aproximou dela fez o “diabo” para tentar destruí-la.

Dilma fez tudo isso com o apoio de uma militância fiel e apaixonada. Sindicatos, UNE, CUT, MST, movimentos disso e daquilo… Um verdadeiro exército em defesa da presidente corrupta.

Por causa desse apoio todo, Dilma saiu do poder como se estivesse entrando de férias. Teve aposentadoria e regalias garantidas; e sem qualquer pudor, ainda marca presença em eventos políticos para desqualificar a justiça brasileira, certa de que ninguém terá coragem de metê-la na cadeia.

Como se fosse pouco absurdo, ainda temos Lula, o ex-presidente condenado a mais de nove anos de prisão por crime de corrupção que não apenas continua solto, mas empenha feroz campanha contra juízes e promotores, incluindo ameaças e incitação à violência de seus militantes:

 

Lula também foi delatado por dezenas de pessoas. Foi delatado até pelo seu “homem forte” no governo, Antônio Palocci.

Lula foi investigado, julgado e condenado pelos mesmos juízes e promotores que investigaram, julgaram e condenaram Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e dezenas de outras pessoas, desde que a Lava Jato começou. A despeito disso, Lula é visto pela militância de esquerda como o único inocente, o único “condenado sem provas”.

Os crimes de corrupção de Lula são interpretados por sua militância como “meios políticos para ajudar os mais pobres” e a condenação dele seria apenas uma tentativa de “destruir o líder popular que tirou bilhões de brasileiros da pobreza” para “entregar as riquezas nacionais para o grande capital financeiro internacional”.

Para defender seus líderes, a militância de esquerda não economiza nem no cinismo, nem na intimidação. Partidos, sindicatos e movimentos “sociais” estão há dez dias prometendo levar o terror à Porto Alegre (local do julgamento do recurso de Lula no TRF-4) e “incendiar o Brasil” caso a decisão de Sério Moro seja confirmada na segunda instância.

Lula, apenas por ser de esquerda, pode falar e fazer o que quiser contra a justiça; enquanto um cidadão comum, por mais honesto que seja, será algemado, levado à delegacia e processado caso engrosse o tom de voz com um polícia numa blitz.

Apenas pelas ameaças que faz, Lula já deveria estar preso há muito tempo. Não está apenas por ser de esquerda. Uma fração das provas reunidas contra ele, nos sete processos que responde, bastaria para colocar qualquer cidadão comum na cadeia.

Gleisi Hoffmann declarou que “para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente”. A frase da petista mal foi mencionada nos grandes veículos de comunicação. Mas, qual teria sido a repercussão se alguma liderança da “direita” dissesse algo semelhante? Nada menos do que manchete nos maiores jornais, comentários repressores na GloboNews, manifestações “antifascistas” de sindicatos, notas de repúdio da “classe artística”, etc.

Resumo: para a esquerda, a esquerda tem direito a tudo; e tudo o que não for visto como esquerda tem direito a nada, sequer a existir.

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